O Nascimento de Jesus certamente simboliza o momento mais elevado e significativo do calendário Cristão. Todos os anos esse milagre se repete, juntamente com a sua promessa de salvação. As estátuas do Menino Jesus que nos contemplam a partir dos presépios em igrejas, praças e nas nossas casas contam um mistério maravilhoso e solene: o sonho de uma Virgem visitada por um anjo, que foi convidada a se tornar serva e mãe de Deus; um suposto pai que desistiu da sua própria vida para viajar e jurou proteger aquele bebé que não era dele; pastores e Reis que vieram de longe para homenagear um recém-nascido que estava a enfrentar a sua primeira noite numa manjedoura, aquecido pela respiração de um boi e um burro.
Os Evangelistas Lucas e Mateus transmitiram os eventos ligados à Natividade com algumas diferenças significativas, mas o seu significado profundo permanece o mesmo entre os crentes. É o mistério supremo, o ato de imenso amor de um Deus por seus filhos, perpetrado ao longo dos séculos, para renovar uma fidelidade antiga, mas sempre nova.
A estátua do Menino Jesus torna-se o coração pulsante de uma cenografia que ganha vida e conta a mesma história, ano após ano, e em cada vez somos encantados e tocados por isso. Em cada vez chama-nos de volta para nós mesmos e para valores autênticos, para o que é realmente importante, e que muitas vezes perdemos, enquanto somos apanhados pelas nossas rotinas diárias e frenesim da vida moderna.